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Carnes: Novo presidente do Sindirações quer aproximar setor do governo

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São Paulo, 09/09/2013 – O novo presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), empresário Roberto Ignacio Betancourt, disse, em entrevista ao Broadcast, que vai trabalhar para unir a cadeia produtiva da agropecuária e estreitar as relações com o governo federal. “As dificuldades regulatórias que o setor enfrenta no Brasil são preocupantes. O empreendedor que quer investir na construção de uma fábrica de ração leva dois a três anos para conseguir todas as licenças – ambientais e tributárias. Essa morosidade pode inviabilizar o projeto”, disse.

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Para ele, o setor ganhará mais força junto ao governo se estiver unido. “Temos que unir a cadeia para melhorar a eficiência dos órgãos reguladores. Normalmente temos as mesmas demandas e acho que é possível elaborar uma pauta única de reivindicações. Vamos ganhar mais força junto ao governo”, ressaltou.

Betancourt assume pela primeira vez a presidência do Sindirações. Agrônomo pela Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq/USP), com mestrado nos Estados Unidos, há 22 anos fundou a empresa de nutrição animal Btech Tecnologia Agropecuária, localizada em Valinhos (SP). “Sou um entusiasta do agronegócio e acredito que o setor ainda não tem a importância que deveria ter no nosso País. O Brasil precisa ter um viés pró produção, ter um compromisso maior com o segmento produtivo. A minha função no Sindirações é melhorar ainda mais o que já estava sendo feito”, disse.

Para 2013, o executivo reiterou a expectativa da entidade de crescer cerca de 3% em volume vendido, recuperando as perdas registradas no ano passado. Até o primeiro trimestre, a produção de alimentação para animais foi de aproximadamente 14,6 milhões de toneladas, queda de 1% ante o mesmo período do ano passado. Em 2012, o volume atingiu 63 milhões de toneladas, recuo de 2,3% ao produzido em 2011.

“Só não projetamos um crescimento maior porque faltou um investimento de longo prazo do setor. Por exemplo: devido à uma oferta menor de bezerro e o valor alto do boi magro, o confinamento de bois diminuiu neste ano. E na avicultura e na suinocultura a produção também foi reduzida. Mas os destaques serão a bovinocultura de leite e a aquacultura”, explicou.

Para 2014, Betancourt disse esperar novo crescimento. Segundo ele, a maior rentabilidade da cadeia neste ano impulsionará a retomada de investimentos em aumento de produção para o ano que vem. Com relação ao efeito do câmbio sobre o desempenho do segmento de rações, o novo presidente disse que, por enquanto, tem sido neutro. “Tivemos um aumento de custo – porque o País importa 100% das vitaminas; alguns minerais e aminoácidos -, mas temos melhorado nossos preços médios de venda”, declarou.

Por Suzana Inhesta – suzana.inhesta@estadao.com

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