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Devagar, devagarinho

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Consumo brasileiro cresce muito menos do que o desejável e a cadeia produtiva espera mais do mercado externo nas próximas temporadas

O consumo de milho no Brasil tem forte dependência em relação ao setor de alimentação animal – que, por sua vez, responde ao humor dos importadores de proteínas. O ano de 2018 começou com boa expectativa de demanda de matéria-prima e crescimento maior do que 3% na produção de rações. Houve, porém, uma reversão, e o primeiro semestre terminou com o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações) estimando retração de 3% e comemorando a menor queda possível.

“Face à conjuntura criada por eventos de ordem internacional, câmbio, embargos às exportações de aves e suínos, paralisação de caminhoneiros, tabelamento do frete e alto custo dos grãos, é um ano sem crescimento, que trará reflexos à demanda e aos preços do milho”, diz o vice-presidente executivo do Sindirações, Ariovaldo Zani. Ele destaca que, em função das dificuldades de logística, com o Centro-Oeste, polo produtor da segunda safra, muito distante do Sul, onde se concentram as indústrias de proteína animal, uma saca de milho sai de Sorriso, no Mato Grosso, a R$ 19,00 e chega a Chapecó, em Santa Catarina, a R$ 40,00. As indústrias do Sul abriram a Rota do Milho, em junho, com os caminhões que partem do Centro-Oeste fazendo trajeto mais curto até o Sul pelo Paraguai e pela Argentina.

O analista Thomé Luiz Freire Guth, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), registra que o comércio doméstico de milho vem crescendo, mas a passos lentos. Algumas áreas, como a de cerveja, crescem entre 1% e 2% ao ano. Na cadeia produtiva houve estabilidade durante a recessão de 2015 a 2017. Seria pior se as cadeias produtivas de carnes não tivessem conseguido direcionar a oferta para o
mercado brasileiro.

A expansão da indústria do etanol de milho e dos confinamentos bovinos pode ajudar, mas a grande válvula de escape devem ser mesmo as exportações. “A tendência é de trabalharmos com patamar acima de 30 milhões de toneladas de milho exportado daqui para a frente, exceto por fator climático negativo que impeça o cumprimento de contratos”, avalia. Leia mais…

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Para ler a matéria na íntegra, clique sobre a imagem.

Anuário Brasileiro do Milho 2018

Ainda que tenha registrado recuo em volume colhido no ciclo 2017/18 no Brasil, após uma safra em que havia chegado bem próximo de 100 milhões de toneladas, o milho mantém intacta a sua importância e a sua contribuição estratégica no agronegócio brasileiro. O Anuário Brasileiro do Milho 2018 atualiza o panorama de produção e de mercados, e revela que o grão permanece como a terceira lavoura em valor no País, superando a R$ 45 bilhões. Confira todas as informações sobre o cereal na publicação.

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