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Fome de crescer

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Demanda de rações industrializadas chegou a 33,1 milhões de toneladas

Setor de rações foi favorecido pelo alívio no preço dos grãos, mas acabou prejudicado pelo cenário econômico no primeiro semestre de 2017

A demanda de rações industrializadas contabilizou 33,1 milhões de toneladas, mas retrocedeu 1,5% no primeiro semestre de 2017, quando comparada com o mesmo período de 2016. As estatísticas são do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). Para o vice-presidente executivo da entidade, Ariovaldo Zani, o alívio no preço do milho e do farelo de soja não foi capaz de motivar o confinamento de bois, a alimentação preparada do rebanho leiteiro e o alojamento de pintainhos e leitões. Já os produtores de ovos aproveitaram o recuo no custo desses insumos ao longo dos seis primeiros meses.

“A recuperação no ritmo dos embarques e a ainda lenta retomada do poder de compra, resultado da menor inflação e da menor taxa de juros, parecem já se refletir na cadeia produtiva, cuja reação perceptível desde julho poderá intensificar-se no segundo semestre, muito embora o desemprego continue resiliente e o ambiente de negócios ainda bastante instável”, pondera. Na análise da primeira metade de 2017, o mercado demandou 16,5 milhões de toneladas de rações para frangos de corte, retrocesso de 1,7%, em resposta ao alojamento de pintainhos, que declinou na casa de 6%.

A produção de rações para poedeiras, por sua vez, somou 2,9 milhões de toneladas, incremento de quase 10%. Para o dirigente, o crescimento é uma resposta ao robusto alojamento de pintainhas de postura e à produção dos ovos que, por ser considerado alimento nutritivo e de custo acessível, substituiu boa parte da proteína animal tradicionalmente consumida pelas famílias. Já a demanda de rações para suínos decresceu 3,3% no primeiro semestre e somou 7,7 milhões de toneladas, reflexo do retrocesso de 3% nas exportações de carne suína e de 3,5% na quantidade de abatidos.

Até dezembro, no entanto, a expectativa é de recuperação na atividade suína. O mesmo se desenha para as rações destinadas aos bovinos de corte, que sofreram recuo de 8% da primeira metade do ano. “A reação durante o segundo semestre, mesmo que não muito promissora, tem recaído sobre alguns indícios de valorização da arroba, muito embora a recuperação dependerá bastante da retomada do consumo doméstico e dos desdobramentos do embargo americano, que pode modular os interesses de outros importadores”, observa Zani. Leia mais…

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Disponibilizamos o exemplar online para sua apreciação. Boa leitura!

“Nenhuma cultura agrícola tem maior projeção na atualidade do que a soja. E nenhuma safra foi tão bem-sucedida quanto a temporada 2016/17. A colheita chegou a impressionantes 114 milhões de toneladas. É grão que abastece o mercado interno, em especial as criações de animais, e consagra o País como um dos mais importantes fornecedores mundiais. Confira o panorama de produção e de mercados nesta edição.” 

 

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