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Se a economia não cresce, a inflação cai?

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No ano da eleição presidencial, o governo engavetou iniciativas voltadas para o fortalecimento da indústria e para a recuperação da produtividade e competitividade internacional, paradoxo que acelerou a deterioração dos indicadores e fez retroceder todos os segmentos (9,6% em bens de capital/máquinas e equipamentos, 2,7% em bens intermediários/insumos e 2,5% nos bens de consumo, a saber: 9,2% nos duráveis e 0,3% nos semi e não duráveis).

Nem sequer a injeção dos R$ 400 bilhões com juros subsidiados que o BNDES concedido aos “campeões nacionais” foi suficiente para conter o mergulho de 3,2% da produção geral, para estimular a criação de empregos (apenas 397 mil vagas formais, de acordo com Caged/MTE, Brasília/DF), para encurtar o abismo que se enfiou a construção civil e automobilística, ou mesmo mitigar o agravamento da condição financeira, principalmente das pequenas e médias empresas.

Ao contrário, insistiu nas isenções pontuais dos impostos (folha de pagamentos, IPI em automóveis e eletrodomésticos) que sorveram mais de R$ 100 bilhões do Tesouro, além do congelamento das tarifas dos transportes e energia, na tentativa de conter artificialmente a inflação crescente, que, no caso dos preços monitorados, resultou 5,7% (ante 6,7% dos preços livres), segundo o  IBGE (Rio de Janeiro/RJ), embora a expectativa de mercado é de avanço superior à 9% em 2015, por causa dos reajustes nos preços e da retomada da cobrança da PIS/Cofins sobre gasolina/diesel, aumento das passagens de ônibus, novas faixas e bandeiras tarifárias da energia e repasse da conta de desenvolvimento energético/CDE.

Em contrapartida, os preços livres devem sofrer algum alívio diante da fragilizada demanda do consumidor, que continua na defensiva, afligido pela escassez de crédito e aumento do custo dos financiamentos (Selic 12,5% e juros real superior a 5%), maior carga de impostos, taxas e contribuições diretas e indiretas dos países emergentes e eliminação dos bons empregos com carteira assinada. Mesmo assim, a expectativa é que a inflação/IPCA medida em 2015 permaneça além dos 7% (Boletim Focus/Relatório de Mercado,6/2/2015), bem acima da banda superior de variação da meta compromissada.

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