Surto do coronavírus freia otimismo visualizado no início de 2020, porém, mesmo diante da atual crise, agro brasileiro enxerga oportunidades
“O Brasil é um grande celeiro, produtor de alimentos, e não precisamos ter nenhuma expectativa negativa de que não teremos alimentos para nosso povo”, afirmou, em comunicado oficial, a ministra do MAPA, Tereza Cristina.
Referindo-se às mudanças na rotina dos brasileiros, impostas pela pandemia do coronavírus, ela ressaltou a importância dos produtores diante desta crise: “São os nossos heróis, que neste momento estão lá no campo dando duro, produzindo e realizando a maior safra colhida neste País, batendo recorde um sobre o outro para alimentar nossa população”.
Como você, leitor, já deve ter visto, o coronavírus é uma família de vírus responsáveis por causar infecções respiratórias. Um novo agente foi descoberto em dezembro de 2019, após casos registrados na China. A Covid-19 vem abalando as estruturas globais desde então, pois ainda não há vacinas ou tratamentos específicos para esta variável. Assim, a prevenção é a nossa melhor alternativa, ou seja, conter a transmissão da doença. Leia mais…
› SINDIRAÇÕES
Trabalhando junto à cerca de 60 entidades do setor, o Sindirações vinha convergindo forças para demonstrar e convencer o poder executivo que a alimentação é também uma atividade essencial à preservação da vida, além da saúde e da segurança. Deu certo. “Neste momento crítico, estamos garantindo o abastecimento da população. Afinal, para haver o bem-estar físico e emocional é preciso comer. Até mesmo no sentido de manter o sistema imunológico preparado para qualquer desafio”, pontua Ariovaldo Zani, vice-presidente Executivo do sindicato.
A luta segue para garantir a fluidez da logística da alimentação e demais suprimentos para os produtores, incluindo o transporte dos próprios animais até os frigoríficos e a atividade aduaneira. “A publicação de determinadas regras a nível municipal e estadual vem gerando dificuldades no trânsito, incluindo atraso nos pontos de checagem e vistoria, exigindo ações muitas vezes a nível judicial para que seja retomada a normalidade”, diz. Ainda assim, Zani garante que não foram registradas, até o final de março, reclamações quanto ao abastecimento de alimentos. “Estamos atentos”.
João Paulo Monteiro e Natália Ponse, da Redação
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