“A competitiva agropecuária verde-amarela acerta ao mirar cada vez mais a Ásia, pois percebe que a conjuntura contemporânea vai deslocando seu eixo para um novo ordenamento demográfico e econômico, centrado naquela região”
O Brasil supre 20% da colossal demanda externa agroalimentar chinesa, cujo crescente apetite pelos grãos e proteína animal tende a alcançar 25% do consumo adicional mundial já na próxima década. Os embarques destinados à China e Hong Kong já contabilizam quantidade quatro vezes superior àquela dirigida aos Estados Unidos, outrora nosso principal cliente, gigante dos generosos subsídios agrícolas e ranqueado nosso principal concorrente nessa arena global.
A competitiva agropecuária verde-amarela acerta ao mirar cada vez mais a Ásia, pois percebe que a conjuntura contemporânea vai deslocando seu eixo para um novo ordenamento demográfico e econômico, centrado naquela região, sobretudo por conta da trivial preocupação com a segurança alimentar, porém exponencialmente amplificada a partir da aleatória Covid-19.
Historicamente, as crises fazem parte da dinâmica econômica mundial, e assim como existiram fases de emergência e hegemonia de centros econômicos, ao longo do tempo também foram abalados por tribulações. Leia mais…