O segmento de insumos químicos para nutrição animal vai de vento em popa.
Baseado nas previsões dos produtores e exportadores de proteína animal
– carnes bovina, suína, aves, ovos, leite, peixes, camarões etc –, o CEO do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), Ariovaldo Zani, afirma que, com razoável otimismo, “é possível inferir um avanço da ordem de 4,5% em 2020”.
Traduzindo em miúdos, essa cifra significa um crescimento equivalente ao dobro da previsão do relatório Focus, do Banco Central, para o comportamento geral da economia este ano. Estima-se uma expansão da ordem de 2,17% para o Produto Interno Bruto (PIB) em comparação com o desempenho do ano passado.
Por outro lado, a estimativa, ainda não oficial, para o incremento apurado pela indústria
de alimentação animal brasileira em 2019, é de surpreendentes 4,1%, resultado da produção de 75 milhões de toneladas de rações e sal mineral. No ano passado, o PIB cresceu apenas 1,1%.
Segundo Zani, “a demanda foi bastante impulsionada pela reação mais vigorosa das principais cadeias produtivas durante os três últimos meses do ano, amparada por conta da melhora de diver sos indicadores de atividade, bem como aqueles ligados à pauta exportadora e ao varejo e confiança do consumidor”.
Na realidade, a cadeia produtiva de alimentação animal brasileira é bastante dependente do suprimento externo dos insumos sintetizados quimicamente (aditivos nutricionais/vitaminas lipo e hidrossolúveis e do aminoácido metionina, aditivos zootécnicos/enzimas, ácidos orgânicos, anticoccidianos, e aditivos zootécnicos/emulsificantes, antifúngicos, etc.). Leia mais…
Por Hamilton Almeida – Revista Química e Derivados – nº 610 – Março/20
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