De acordo com estudo da FAO (Biannual Report on Global Food Markets/ Food Outlook 2015), a produção mundial de carnes no ano corrente poderá crescer 1,3% (algo em torno de 4 milhões) e atingir o patamar de aproximadamente 319 milhões toneladas, notadamente pelo avanço esperado na China, União Europeia, Estados Unidos e Brasil.
O resultado dessas estimativas recai principalmente no avanço de 1,9 p.p. na produção de carne suína, cuja produção global deve alcançar 119,4 milhões de toneladas, estimulada principalmente pelo alívio nos custos da alimentação animal. Como de costume, a Ásia continua sendo a principal região produtora (conforme a FAO, 68,9 milhões de toneladas ou 60% da produção global), sustentada pela robusta demanda dos seus consumidores e principalmente motivada pelas políticas públicas voltadas ao desenvolvimento da suinocultura na China, a qual isoladamente deve contabilizar 57,8 milhões de toneladas ainda neste ano corrente. No mesmo ritmo, o Vietnã, as Filipinas, e a Indonésia podem registrar taxas de crescimento da ordem de 1,2%, enquanto no Japão e na Coréia do Sul (assim como nos Estados Unidos que pode produzir 11 milhões de toneladas nesse ano, segundo a FAO), a atividade vai recrudescer depois dos episódios de diarreia endêmica porcina que abateram muitos leitões no ano passado.