A produção acumulada de aproximadamente 42 milhões de toneladas de rações e concentrados no primeiro semestre desse ano, revelou-se 1,4% superior àquela do mesmo período do ano passado. Contudo, o ritmo de crescimento, durante esse ano corrente, revela alguma desaceleração quando observadas as marcas nos intervalos apurados, ou seja, avanço de 1,7% (1º. Tri/24 vs. 1o. Tri/23) e de 1,1% (2º. Tri/24 vs. 2º. Tri/23). A perspectiva no horizonte anual reserva ainda amplas variações, à exemplo do flagrante incremento das rações para poedeiras, bovinos de corte e aquacultura, ao contrário da expectativa mais moderada em relação à alimentação industrializada
A previsão do Banco Central para o PIB brasileiro em 2024 é de avanço de 2,15% (relatório Focus de 19/07/24), movimento atribuído a retomada da atividade industrial e a razoável estabilidade no ritmo do setor de serviços, muito embora, o cenário continua apontando para retração da agropecuária que teve a safra prejudicada pelos efeitos do La Niña e a catástrofe no Rio Grande do Sul, além do recuo dos preços agrícolas. Conforme estudos do Cepea/Esalq-USP e CNA, o PIB do Agronegócio recuou 2,99% no ano passado e contribuiu com 24% de todos os bens produzidos no Brasil. A indústria de alimentação animal, por sua vez, avançou 1,2% e consumiu
O mercado de saúde animal, que engloba o fornecimento de rações e de produtos veterinários, projeta novo crescimento neste ano, puxado principalmente pelo segmento pet, que tem registrado grandes saltos desde a pandemia, mas também pela oferta de produtos mais sustentáveis, que reduzem a emissão de metano pelos animais de criação. Os produtores de rações, que tiveram alta de 1,3% no faturamento em 2023, esperam um crescimento superior a 2% em 2024. Já entre os fornecedores de produtos veterinários, a expectativa é de novo resultado positivo em 2024, embora ligeiramente menor do que os 4,2% registrados no ano passado.
Com uma abordagem abrangente sobre a trajetória histórica de um dos segmentos mais relevantes do agronegócio brasileiro, “Alimentando o mundo: a história e o legado da produção de Aves, Ovos e Suínos no Brasil” apresenta mais de 50 entrevistas que destacam como mulheres e homens venceram adversidades para transformar o Brasil em uma potência global na produção de proteína animal. Publicado pela Editora KPMO e escrito por Keila Prado Costa (USP), o livro conta com o apoio de importantes entidades como ABPA, Embrapa, FACTA, Alanac e Sindirações.
O Sindirações, reconhecido como legítimo porta-voz e fórum de discussões da indústria de alimentação animal brasileira tem como objetivos tratar da promoção e desenvolvimento do setor, a representação de seus associados junto aos órgãos governamentais e perante outras associações industriais nacionais e internacionais, além da integração dos vários elos da indústria de proteína animal. Por isso, participa proativamente de ações para geração de políticas públicas de modo a garantir a competitividade e promover o desenvolvimento sustentável da cadeia de produção animal brasileira
A produção brasileira de rações e suplementos minerais encerrou o último ano com crescimento de 1%. Foram quase 83 milhões de toneladas de produção total, e a expectativa é ainda melhor para 2024. Ariovaldo Zani, diretor executivo do Sindirações, comenta sobre os números e o cenário.
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia a chegada das empresas Bauminas Agro e CEIMIC SGB ao quadro de associados da entidade. As recém-associadas possuem como diferencial a qualidade na entrega de produtos diferenciados e com ampla aplicação no mercado. Para Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, “a constante movimentação do quadro de associados com a chegada de novas empresas com diferentes escopos de atuação reforça cada vez mais o posicionamento da entidade junto às principais demandas do setor”, comenta.
O associativismo é a mola propulsora da sustentabilidade e inovação no agronegócio brasileiro. Como consequência direta, esse movimento colabora com a formatação de políticas públicas e potencializa os resultados dos associados, fazendo com que eles prosperem ainda mais em suas atividades. Por meio dele, cria-se um ambiente de oportunidades e diferenciais competitivos, cenário que impacta positivamente na ampliação do setor nos mercados nacionais e internacionais.
Como de costume, ao final de cada mês de março, o Sindirações disponibiliza a estimativa final do montante produzido no ano anterior. Mais uma vez, a produção brasileira de rações e suplementos minerais conseguiu avançar, encerrando 2023 com crescimento de 1% e produção total de 82,9milhões de toneladas de rações (1,2% acima da quantidade de 2022), apesar do recuo apurado no segmento de sal mineral que somou 3,7 milhões de toneladas (4,5% abaixo do montante de 2022).
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia a participação em uma série de eventos nacionais e internacionais do setor ao longo do ano, com representantes da entidade em palestras, reuniões, workshops e painéis. Ainda neste mês, a entidade estará em reuniões da International Feed Industry Federation (IFIF), no International Production & Processing Expo (IPPE), que ocorre de 28 de janeiro a 1º de fevereiro, em Atlanta, nos Estados Unidos.