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O novo decreto da alimentação animal

Os principais setores produtivos que se encontram dentro do escopo do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) têm cada um a sua Lei, o setor da alimentação animal não é diferente, é regido pela Lei 6.198 de 1974. Porém, é o Decreto que regulamenta essa Lei que traz a grande parte das diretrizes que o setor produtivo precisa cumprir para garantir a qualidade e a segurança dos produtos. O decreto que estava em vigência até meados de 2024 é o Decreto 6.296 de 2007. E neste período o setor vivenciou um crescimento de produção que passou de 53 milhões de toneladas produzidas em 2007, para aproximadamente 85 milhões de toneladas em 2024 (de acordo com dados do Sindirações),



Performance Semestral

A produção acumulada de aproximadamente 42 milhões de toneladas de rações e concentrados no primeiro semestre desse ano, revelou-se 1,4% superior àquela do mesmo período do ano passado. Contudo, o ritmo de crescimento, durante esse ano corrente, revela alguma desaceleração quando observadas as marcas nos intervalos apurados, ou seja, avanço de 1,7% (1º. Tri/24 vs. 1o. Tri/23) e de 1,1% (2º. Tri/24 vs. 2º. Tri/23). A perspectiva no horizonte anual reserva ainda amplas variações, à exemplo do flagrante incremento das rações para poedeiras, bovinos de corte e aquacultura, ao contrário da expectativa mais moderada em relação à alimentação industrializada



Contribuição do Agronegócio

A previsão do Banco Central para o PIB brasileiro em 2024 é de avanço de 2,15% (relatório Focus de 19/07/24), movimento atribuído a retomada da atividade industrial e a razoável estabilidade no ritmo do setor de serviços, muito embora, o cenário continua apontando para retração da agropecuária que teve a safra prejudicada pelos efeitos do La Niña e a catástrofe no Rio Grande do Sul, além do recuo dos preços agrícolas. Conforme estudos do Cepea/Esalq-USP e CNA, o PIB do Agronegócio recuou 2,99% no ano passado e contribuiu com 24% de todos os bens produzidos no Brasil. A indústria de alimentação animal, por sua vez, avançou 1,2% e consumiu



Sindirações colabora com livro “Alimentando o Mundo”

O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações é uma das entidades apoiadoras do livro “Alimentando o mundo: a história e o legado da produção de Aves, Ovos e Suínos no Brasil”, da escritora Keila Prado Costa (USP), publicado pela Editora KPMO. O livro conta com depoimentos de Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, e foi lançado no maior evento das cadeias produtivas no Brasil, o SIAVS 2024 (Salão Internacional de Proteína Animal). A obra detalha toda a trajetória da produção de proteína animal no Brasil até o país se tornar uma potência global, assumindo o papel de principal



Receitas mais sustentáveis

O mercado de saúde animal, que engloba o fornecimento de rações e de produtos veterinários, projeta novo crescimento neste ano, puxado principalmente pelo segmento pet, que tem registrado grandes saltos desde a pandemia, mas também pela oferta de produtos mais sustentáveis, que reduzem a emissão de metano pelos animais de criação. Os produtores de rações, que tiveram alta de 1,3% no faturamento em 2023, esperam um crescimento superior a 2% em 2024. Já entre os fornecedores de produtos veterinários, a expectativa é de novo resultado positivo em 2024, embora ligeiramente menor do que os 4,2% registrados no ano passado.



Cadeia produtiva (em parte) aliviada

Desde o início do ano corrente, o barateamento dos principais insumos utilizados na alimentação animal determinou razoável alívio no custo de produção que, somado a outros fatores, favoreceu a cadeia produtiva de proteína animal. Por exemplo, o preço do milho em junho recuava 14%, enquanto o farelo de soja 21% menos em março, valores comparados àqueles praticados em dezembro do ano passado (Figura 1). A desvalorização do cereal e da oleaginosa iniciada em janeiro contribuiu para a diminuição de cerca de 6% no custo (Reais/tonelada) das rações hipotéticas para frangos de corte e suínos, muito embora, a depreciação tenha alcançado 15%, quando



Exigências ambientais levam fornecedores a renovar seu portfólio e ampliar benefícios

As empresas de nutrição animal estão sendo forçadas a ajustar seu portfólio com base em exigências ambientais e numa nova percepção dos clientes sobre as especificações técnicas dos produtos. Os compradores estão optando por itens cuja produção apresente menor pegada de carbono e que não comprometam o bem-estar dos seus plantéis. Essa mudança de paradigma implica maior cuidado dos fornecedores em relação ao uso de matérias-primas e insumos, buscando alinhar suas práticas produtivas aos princípios de uma economia mais saudável e oferta de produtos sustentáveis.



Comunicado: Negociações Estado de São Paulo

O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações, serve-se do presente expediente para informar acerca das Negociações Coletivas de Trabalho no estado de São Paulo, referente ao período de 01º de maio de 2024 a 30 de abril de 2025. No Estado de São Paulo, desde o ano de 2022, há duas Federações: (i) Federação dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo – FETIASP; e (ii) Federação Independente dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de São Paulo – FITIASP. E, a partir do ano de 2024, há a formação de mais uma Federação



Desoneração: Do campo à mesa

O Sindirações, reconhecido como legítimo porta-voz e fórum de discussões da indústria de alimentação animal brasileira tem como objetivos tratar da promoção e desenvolvimento do setor, a representação de seus associados junto aos órgãos governamentais e perante outras associações industriais nacionais e internacionais, além da integração dos vários elos da indústria de proteína animal. Por isso, participa proativamente de ações para geração de políticas públicas de modo a garantir a competitividade e promover o desenvolvimento sustentável da cadeia de produção animal brasileira



Setor de rações cresce em 2023 e tem boa expectativa para 2024

A produção brasileira de rações e suplementos minerais encerrou o último ano com crescimento de 1%. Foram quase 83 milhões de toneladas de produção total, e a expectativa é ainda melhor para 2024. Ariovaldo Zani, diretor executivo do Sindirações, comenta sobre os números e o cenário.



Associados

FICHA DE AQUISIÇÃO

COMPÊNDIO BRASILEIRO DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL