O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações anuncia dois novos associados, a CFS Camlin e a Consube Agropecuária, empresas que atuam no fornecimento de importantes ingredientes para a indústria de alimentação animal. “As novas associadas contribuem para a excelência do setor em qualidade e segurança alimentar do agronegócio brasileiro. Nosso quadro contempla mais de 140 associados que são responsáveis pela produção nacional de insumos para alimentação animal”, destaca Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações. A Camlin Fine Sciences (CFS) se consolidou ao longo das últimas três décadas como a principal fabricante integrada dos antioxidantes tradicionais (Shelf Life Solutions).
De acordo com as previsões do International Grain Council (Grain Market Report 561 – 2025, January 12nd), a oferta global 2024/2025 de grãos poderá alcançar 2,9 bilhões de toneladas (safra de 2,305 bilhões + estoque de 0,604 bilhão), enquanto a demanda aproximar-se de 2,335 bilhões, resultando em estoque de passagem de 573 milhões de toneladas (figura 1). Já o levantamento para a mesma safra, elaborado pelo Departamento de Agricultura dos EUA/USDA (World Agriculture Supply and Demand Estimates/WASDE 657 – 2025, January 10th), prevê colheita de mais de 2,8 bilhões de toneladas de grãos e estoque de passagem resultante de 756 milhões de toneladas (figura 2).
A expectativa do Sindirações é alcançar a marca de 90 milhões de toneladas de rações e concentrados, afora outros quase 4 milhões de toneladas de suplementos ao longo de 2025. A conversão das mais recentes perspectivas (elaboradas pelas entidades representativas) voltadas à produção e exportação das carnes, leite, ovos e organismos aquáticos pode redundar na demanda de aproximadamente 37,9 milhões de toneladas de rações para frangos de corte, 7,7 milhões para poedeiras, 22 milhões para suínos, 7,3 milhões para bovinos leiteiros, 7,7 milhões para bovinos de corte e mais de 1,8 milhão para peixes e camarões. Adicionalmente, as demais espécies (cães e gatos, equinos, ovinos, caprinos, perus, patos, codornas,
The performance of Brazilian agribusiness, in 2024, was driven by a number of factors and supported by counterbalances of various kinds.
From a domestic perspective, the strengths (adequate harvests, increase in the addition of soy biodiesel, improvement in the operating results of meat-packing plants) contrasted with cyclical and structural weaknesses (adverse weather conditions, catastrophe in Rio Grande do Sul, delays in the purchase of fertilizers, static storage capacity). Externally, a number of opportunities (currency devaluation for exports, expansion and opening up of new markets) compete with blatant threats (slowdown in global and Chinese consumption, environmental pressure from activists, high sea freight prices).
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações esteve presente, nos dias 20 a 22 de novembro, na sede da FAO, em Roma, na Itália, para a 23ª “IFIF-FAO Annual Meeting 2024”, representado pelo Conselheiro, Roberto Betancourt e pelo Coordenador de Assuntos Regulatórios e Qualidade, Bruno Caputi. Nos dias 20 a 22 de novembro de 2024, a Federação Internacional da Indústria de Alimentação Animal (IFIF) e a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) realizaram sua 23ª reunião anual denominada de “IFIF-FAO Annual Meeting 2024”, evento focado para o setor produtivo que teve como objetivo discutir sobre sustentabilidade, regulamentação, desafios e os planos para os próximos temas que serão trabalhados em nível global.
Os principais setores produtivos que se encontram dentro do escopo do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) têm cada um a sua Lei, o setor da alimentação animal não é diferente, é regido pela Lei 6.198 de 1974. Porém, é o Decreto que regulamenta essa Lei que traz a grande parte das diretrizes que o setor produtivo precisa cumprir para garantir a qualidade e a segurança dos produtos. O decreto que estava em vigência até meados de 2024 é o Decreto 6.296 de 2007. E neste período o setor vivenciou um crescimento de produção que passou de 53 milhões de toneladas produzidas em 2007, para aproximadamente 85 milhões de toneladas em 2024 (de acordo com dados do Sindirações),
A produção acumulada de aproximadamente 42 milhões de toneladas de rações e concentrados no primeiro semestre desse ano, revelou-se 1,4% superior àquela do mesmo período do ano passado. Contudo, o ritmo de crescimento, durante esse ano corrente, revela alguma desaceleração quando observadas as marcas nos intervalos apurados, ou seja, avanço de 1,7% (1º. Tri/24 vs. 1o. Tri/23) e de 1,1% (2º. Tri/24 vs. 2º. Tri/23). A perspectiva no horizonte anual reserva ainda amplas variações, à exemplo do flagrante incremento das rações para poedeiras, bovinos de corte e aquacultura, ao contrário da expectativa mais moderada em relação à alimentação industrializada
A previsão do Banco Central para o PIB brasileiro em 2024 é de avanço de 2,15% (relatório Focus de 19/07/24), movimento atribuído a retomada da atividade industrial e a razoável estabilidade no ritmo do setor de serviços, muito embora, o cenário continua apontando para retração da agropecuária que teve a safra prejudicada pelos efeitos do La Niña e a catástrofe no Rio Grande do Sul, além do recuo dos preços agrícolas. Conforme estudos do Cepea/Esalq-USP e CNA, o PIB do Agronegócio recuou 2,99% no ano passado e contribuiu com 24% de todos os bens produzidos no Brasil. A indústria de alimentação animal, por sua vez, avançou 1,2% e consumiu
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações é uma das entidades apoiadoras do livro “Alimentando o mundo: a história e o legado da produção de Aves, Ovos e Suínos no Brasil”, da escritora Keila Prado Costa (USP), publicado pela Editora KPMO. O livro conta com depoimentos de Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, e foi lançado no maior evento das cadeias produtivas no Brasil, o SIAVS 2024 (Salão Internacional de Proteína Animal). A obra detalha toda a trajetória da produção de proteína animal no Brasil até o país se tornar uma potência global, assumindo o papel de principal
O mercado de saúde animal, que engloba o fornecimento de rações e de produtos veterinários, projeta novo crescimento neste ano, puxado principalmente pelo segmento pet, que tem registrado grandes saltos desde a pandemia, mas também pela oferta de produtos mais sustentáveis, que reduzem a emissão de metano pelos animais de criação. Os produtores de rações, que tiveram alta de 1,3% no faturamento em 2023, esperam um crescimento superior a 2% em 2024. Já entre os fornecedores de produtos veterinários, a expectativa é de novo resultado positivo em 2024, embora ligeiramente menor do que os 4,2% registrados no ano passado.
Notificações