Realizado pelo canal Terraviva, evento reafirma o compromisso do agronegócio brasileiro às iniciativas da FAO na promoção de em Sistema Alimentar Sustentável que oferece segurança alimentar e nutricional para a população do mundo
O Sindirações apoiou o Fórum do Dia Mundial da Alimentação, realizado pelo Canal Terraviva nesta semana, e que contou com as presenças de Ricardo Ribeiral, presidente do Sindirações, de Gustavo Chianca, representante adjunto da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil, de Rafael Zavala, representante da FAO Brasil, e de Alexandre Berndt, chefe-geral da Embrapa Pecuária Sudeste, além de representantes de outras nove entidades do agronegócio brasileiro.
Segundo Ricardo Ribeiral, Presidente do Sindirações, “o Dia Mundial da Alimentação, comemorado no dia 16 de outubro, é de extrema importância para o mundo, pois chama a atenção, de forma rotineira, para o grande desafio que temos que enfrentar pela frente: atingir a Segurança Alimentar Sustentável para todos os habitantes do nosso planeta. Como membro das Nações Unidas, o Brasil está fazendo seu papel para ajudar nesse importante objetivo. Representamos próximo de 3% da população mundial e geramos alimentos para mais de 12% do planeta, de forma sustentável. Segundo a FAO, um Sistema Alimentar Sustentável é um sistema que oferece segurança alimentar e nutricional para a população de tal forma que as bases econômicas, sociais e ambientais utilizadas não comprometam as gerações futuras. Produzir mais, com melhor qualidade, de forma rentável e otimizando os recursos naturais. Esse tem sido o do dia a dia do produtor brasileiro”, enfatizou o presidente.
Em um período complexo que o mundo atravessa, com a Guerra entre Rússia e Ucrânia, o período da pandemia da Covid-19, e as consequências climáticas e desafios energéticos enfrentados, uma crise de grande impacto paira sobre a segurança alimentar de diversos países.
De acordo com Ariovaldo Zani, CEO Sindirações, o Fórum do Dia Mundial da Alimentação ratificou o alinhamento da cadeia produtiva de alimentos brasileira ao esforço da FAO, que vai de encontro à coerente integração e governança imparcial nas políticas humanitárias e inclusivas para combate à pobreza, ao aumento da resiliência climática e proteção de ecossistemas naturais, e ao apoio aos investimentos estratégicos dos setores públicos e privado.
“Apesar da Declaração Universal dos Direitos Humanos/ONU 1948, priorizar a garantia de alimento adequado, disponível e acessível ao ser humano, o mais recente relatório disponibilizado pela FAO/ONU (State of Food Security and Nutrition in the World/SOFI 2021), que mapeia o índice global de segurança alimentar aponta que cerca de 800 milhões de pessoas no mundo estão abatidas pela fome e outras 2,4 bilhões padecem sob efeito da má-alimentação. Em resposta, a garantia do acesso a alimentos seguros, nutritivos e suficientes para todas as pessoas durante o ano inteiro, além da erradicação de todas as formas de desnutrição através da inovação, são metas estabelecidas no SDG/Sustainable Development Goals, cuja agenda 2030, já ocupa espaço estratégico na FAO. Por ser parte essencial da solução para uma cadeia produtiva mais sustentável através da inovação e da eficiência, a indústria de alimentação animal representada pelo Sindirações, está comprometida com a garantia da resiliência e a produtividade, entregando mais com menos, otimizando os recursos ambientais e engajada aos princípios básicos ou os ‘cinco Os’ da FAO (pessoas, planeta, prosperidade, paz e parceria)”, disse o CEO.
Além do Sindirações, o evento teve o apoio de outras nove entidades do agronegócio: Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes (ANPII); Associação Brasileira das Indústrias de Tecnologia em Nutrição Vegetal (Abisolo); Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA); Associação Brasileira de Defensivos Pós-Patente (AENDA); Associação Nacional dos Distribuidores de Insumos Agrícolas e Veterinários (ANDAV); Associação Brasileira de Angus; Associação Brasileira das Indústrias de Suplementos Minerais (Asbram); e CropLife Brasil.
Fonte: Sindirações