Objetivo não é mais uma máxima performance zootécnica; mas, sim, produção cada vez mais sustentável, com eficiência social e ambiental ótima
No contexto global, o desenvolvimento político, econômico, social, ambiental e tecnológico atua como estímulo à sociedade contemporânea no sentido de inovar diante da complexidade e incerteza presentes e resultantes de um mundo altamente interconectado, que passa por profundas transformações, cada vez mais rápidas.
Esses fatores, logicamente, impactam no agronegócio e na produção de alimento. Identificar tais demandas, analisar e compreender são atitudes fundamentais para o setor seguir no curso da evolução.
“O consumidor contemporâneo clama por respeito ao bem-estar animal, garantia de alimento saudável e cuidado com o meio ambiente, tripé de demandas indiscutivelmente justas, mas que constitui fatores inflacionários compulsórios”, pondera o médico veterinário Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, o Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal.
No último mês de novembro, o planeta Terra ultrapassou a marca de 8 bilhões de habitantes; e as estimativas indicam para 2050 um patamar de 9,7 bilhões, de acordo com a ONU, a Organização das Nações Unidas.
E quais são os insights extraídos dessas projeções para o agro? “Na metade deste século, a humanidade demandará mais de 200 milhões de toneladas de carne de aves, aproximadamente 150 milhões de toneladas de carne suína, algo em torno de 108 milhões de toneladas de carne bovina e mais de 113 milhões de produtos da aquicultura”, insere Zani.
Porém, como reforça o executivo do Sindirações, o apetite cobiçoso por proteína animal depende do incremento do PIB, principalmente na China, Índia e Estados Unidos. “A elevação de renda per capita influencia o aumento do consumo de alimentos e energia, que aumentam a emissão de carbono na atmosfera, requerem e poluem muito mais água”, ressalva.
Deste modo, é imprescindível destacar a necessidade e o desafio de manter em equilíbrio a segurança alimentar e o cuidado com o meio ambiente. “As práticas agropecuárias influenciam a sustentabilidade do planeta, assim como as necessárias medidas para mitigação das emissões comprometem os sistemas alimentares que abastecem os mais pobres”, justifica o médico veterinário. Leia mais…
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Fonte: Revista feed&food – n.º 190