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Agropecuária que se sustenta

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“Nossa expectativa é que essa invejável sustentabilidade da agricultura brasileira resulte potenciais benefícios econômicos, em resposta aos anseios da sociedade consumidora que clama pela neutralidade do carbono e associa o balanço na emissão dos gases do efeito estufa às transações comerciais”

O mundo ratificou o primeiro acordo do clima no Rio de Janeiro em 1992 (United Nations Framework Convention on Climate Change/UNFCCC – Cúpula da Terra), no entanto, as discussões haviam começado ainda em 1972 em Estocolmo na Suécia. Ou seja, já se completou mais de um cinquentenário, ou melhor, trinta e um anos após o primeiro Tratado, e finalmente, oito anos do Acordo de Paris.

Agora, adentramos a fase de implementação das políticas públicas e do mercado de carbono, trazendo consigo suas penalidades, taxas ou créditos. Durante essa fase seguimos definindo as métricas para cálculo das emissões, conhecendo quem e como a conta será quitada ou até mesmo recebida, seja através dos investimentos ou mesmo pela mitigação das emissões resultante da compra ou receita daqueles potenciais créditos gerados. É patente afirmar, portanto, que as emissões dos gases de efeito estufa impactarão o custo da totalidade produzida direta ou indiretamente nesse nosso mundo contemporâneo.

No caso do setor agropecuário, o protocolo de cálculo leva em conta o ciclo de vida com balanço de todos os insumos utilizados na produção, inclusive dos combustíveis e energia, fertilizantes e defensivos. Em complemento, é compulsório considerar, inclusive, o sequestro do carbono da atmosfera pelos seres vegetais que é incorporado às sementes, frutos e estrutura das plantas. Em resumo, o saldo, positivo ou negativo é modulado pelo montante emitido e sequestrado.

Lamentavelmente, a apuração supramencionada também carrega o controverso conceito “Land Use Change/LUC”, traduzindo “Mudança do Uso da Terra” com período de amortização de vinte anos na contabilização da conversão da floresta para pastagem pecuária ou atividade agrícola, fator demasiadamente impactante imposto por países ricos àqueles em desenvolvimento (caso do Brasil) que mobilizaram parte das reservas florestais disponíveis para ampliação das áreas produtivas. Leia mais

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Fonte: Revista feed&food

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