“A sede da ABPA foi escolhida para reunir a ministra Tereza Cristina junto a entidades representativas do setor. Em pauta, as demandas necessárias para fazer o agronegócio continuar crescendo”
O novo cenário político-econômico brasileiro trouxe consigo uma série de expectativas, potencializadas com a nomeação da ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina, devido à sua trajetória bastante ligada ao setor de proteína animal. A lista de demandas não é pequena e, para ajudar a unir os elos, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) recebeu a dirigente, entidades e autoridades do agronegócio.
O encontro trouxe à tona preocupações com questões sanitárias, viabilização de oportunidades na exportação, disponibilidade de crédito, entre outros pontos. Durante a reunião, o presidente da ABPA, Francisco Turra, exaltou a dedicação e o forte trabalho liderado pela ministra e sua
equipe na construção de soluções equilibradas para demandas do setor produtivo.
A oportunidade de negócios devido à peste suína africana na China foi um dos destaques. “Por um lado, precisamos blindar nossa produção contra ocorrências do tipo. Por outro, devemos estar aptos para aproveitar este bom momento para as exportações, alavancando nosso comércio com a Ásia e outros mercados que demandarão mais proteínas”, ressaltou Turra.
As entidades tiveram a oportunidade de apresentar suas demandas pessoalmente para a ministra. “Foi uma reunião muito positiva, com discussão de dois pontos centrais: o Plano Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) e o Convênio MAPA/Fundação Eliseu Alves/Sindan. Ela mostrou-se muito receptiva à agenda apresentada e concordou em dar andamento aos temas”, disse o presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindan), Elcio Inhe, presente ao lado do vice-presidente executivo Emilio Salani e do diretor jurídico Edwal Casoni.
Foram três as principais demandas levadas pelo Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). A primeira preocupação foi a ameaça de uma nova greve dos caminhoneiros, trazendo consigo amargos prejuízos para o setor. Conforme conta o vice-presidente do sindicato, Ariovaldo Zani, Tereza Cristina tranquilizou os presentes esclarecendo que o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, vinha capitaneando as negociações e já havia conseguido uma trégua. Leia mais…
NATÁLIA PONSE, DA REDAÇÃO