Para trás
O consumo de ração animal no País deve cair 3% em 2018 ante 2017, conta Ariovaldo Zani, vice-presidente executivo do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). A greve dos caminhoneiros em maio e a taxação da carne de frango brasileira pela China levaram a entidade a rever a projeção inicial, de avanço de 2%. “Nunca vi situação tão grave”, diz Zani. A produção de ração deve retornar ao patamar de 2015, de 69 milhões de toneladas.
Pior não fica
Zani diz que o cenário é “explosivo” para o setor. Além da queda da demanda, os preços dos grãos subiram no País e o dólar valorizado encarece os insumos. Há também o frete, que, segundo ele, pode aumentar de 40% a 200% com o tabelamento, a depender do produto.