O propósito comum (setor privado e CBNA) sempre selou essa perene parceria, já que “One hand WASHES the other; both hands WASH the face”!
Incentivadas pela sociedade global e pelo movimento de pressão dos fundos de investimento público e privado, praticamente todos os empreendedores que fornecem insumos para a cadeia produtiva de proteína animal tem vocalizado que tratam a sigla ESG (Environmental, Social & Governance) como visão corporativa, de ponta a ponta, e focado no cuidado do ecossistema ao seu redor, colaborando com soluções inovadoras voltadas ao desenvolvimento sustentável de longo prazo, principalmente, àquelas voltadas à mitigação da pegada ambiental.
Esse fundamentado discurso coletivo que, no final das contas, se traduz em gerar mais impacto positivo à sociedade, pode ser atestado pela satisfação dos clientes agropecuaristas em razão dos resultados auferidos, e também justificado pelo apoio financeiro das empresas em eventos nacionais e internacionais, os quais tem se constituído indiscutivelmente, verdadeiras plataformas para divulgação daquele supramencionado compromisso.
Afeito à vocação de fomentar conferências e congressos científicos relacionados à nutrição animal e de promover a integração entre órgãos, instituições de ensino e pesquisa com a indústria e os produtores e, guiado pelas respostas à pesquisa que avaliou a expectativa dos habituais e potenciais espectadores, o Colégio Brasileiro de Nutrição Animal/CBNA encorajou-se capitanear conteúdo absolutamente abrangente em proveito da correlação entre a produção de aves, suínos e bovinos e o desenvolvimento social, ambiental e econômico, já que o papel da nutrição animal é garantir a resiliência e a produtividade, produzindo mais com menos, otimizando os recursos ambientais, e oferecendo soluções para uma cadeia produtiva mais sustentável e eficiente.
E por privilegiar o público espectador, considerado seu mais valioso ativo, o CBNA optou realizar no início do próximo ano (período com menos aglomeração de eventos) esse workshop que abordará a contabilidade de carbono e desempenho ambiental na produção animal; utilização de formulação de baixo impacto ambiental para suínos e aves em atendimento às exigências europeias; impacto ambiental no manejo de dejetos em bovinos de corte; gestão integrada de resíduos da produção animal no contexto da agropecuária de baixo carbono; formulação de dietas usando o conceito ACV; eficiência no uso de nitrogênio na produção de bovinos, dentre outros dezessete títulos.
Toda essa preciosa e contemporânea abordagem, que funde a nutrição e as demandas do consumidor ao bem estar animal e o meio ambiente, é fruto do quase “quarentão” CBNA, personalidade filantrópica, sem fins lucrativos, e que se vale do esforço dos cooperadores (profissionais da indústria, professores das universidades e pesquisadores em geral) que voluntariamente se debruçam e dedicam muitas horas do seu precioso tempo para discussão e elaboração do conteúdo mais apropriado aos espectadores, e sobretudo, dos reconhecidos preletores, considerados de notório e indiscutível saber, aqui e acolá, e que majoritária e generosamente dispensam quaisquer honorários. Leia mais…
Confira essa e outras notícias da edição nº 186 da Revista feed&food, clicando aqui!
Fonte: Revista feed&food – n.º 186