Notícias

“If you want to go fast, go alone, but if you want to go far, go together!”

Compartilhe esse post

A ciclotimia apurada no ambiente do agronegócio é resultado da influência de diversos coeficientes, sejam de ordem política e/ou econômica, de abrangência interna e/ou internacional, de inclinação científica ou ideológica, afora a imprevisibilidade das alterações climáticas e erupção de enfermidades.

A matriz resultante, modulada por esses efeitos e com ação independente ou simultânea, tende modificar em maior ou menor intensidade o comportamento humano e avigorar ou arrefecer a competição global pelos mercados-destino.

A pauta de exigências crescentes – segurança dos alimentos, gerenciamento dos perigos e proteção à saúde, maturidade do consumidor, quantidade e diversidade dos produtos comercializados globalmente, práticas agrícolas em curso e a dinâmica ecológica – somada à interdependência axiomática dos elos da cadeia produtiva, tem convencido seus representantes que a garantia do sucesso depende do fortalecimento e do entendimento através da união e do diálogo.

Não é de hoje que a aproximação do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal/SINDIRAÇÕES, do Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal/SINDAN, e da Associação Brasileira de Proteína Animal/ABPA, tem contribuído sobremaneira na representação do segmento econômico junto às autoridades públicas, no discurso uníssono com os órgãos oficiais reguladores, e na agregação de valor das mercadorias produzidas e exportadas. É importante salientar, sobretudo, que essa coalização mantém interlocução ininterrupta com outros elos indispensáveis, constituídos pelas demais entidades representativas, dentre elas a ABIEC, ASBRAM, ABPS.

Por conta da intersecção de interesses, e mesmo à despeito dos inevitáveis conflitos institucionais, essas principais lideranças continuarão reivindicando atenção dos governantes no tocante à implementação das políticas públicas, necessárias à sustentabilidade e prosperidade da cadeia produtiva, com prioridade para a Regulamentação da Defesa Sanitária (análise de risco quantitativo, sustentabilidade); da Reforma Tributária (isonomia, produtividade e competitividade); da Diplomacia Comercial (acordos gerais de preferência, fortalecimento da exportação de manufaturados); e do Equilíbrio do Investimento e Planejamento Agropecuário (balanceamento justo da destinação dos recursos e incentivos para  feed, food e fuel).

Essa sinergia tem sido fundamental para estimular os agentes públicos na elaboração de programas, ações e atividades desenvolvidas direta ou indiretamente pelo Estado, constituídas preferencialmente por instrumentos de planejamento, execução, monitoramento e avaliação, com a contribuição popular e do segmento envolvido, de maneira que o exercício da cidadania e os direitos econômicos sejam preservados, conforme assegura a Constituição Federal.

Ademais, tem alertado os formuladores dos regulamentos da premissa que o sistema deve funcionar para o cidadão/consumidor e não contra ele, ou seja, qualquer conjunto de regras deve proteger a saúde, a segurança, o meio ambiente e o bem-estar e melhorar o desempenho da economia, sem, contudo, impor custos inaceitáveis ​​ou incoerentes ​​sobre a sociedade.

O esforço convergente das entidades representativas tem por objetivo combater o atraso institucional e assim elevar o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ao pódio de protagonista nessa pátria do agronegócio e incentivar a promulgação de regulamentos exigidos por lei ou para interpretação da lei, com conteúdo de simples compreensão, que evite múltiplas interpretações e minimize os litígios decorrentes da incerteza. Ora em demasia, ora ausente, as circunstâncias desorganizam a gestão dos recursos administrados pelos agentes e inviabilizam o planejamento estratégico e governança dos diversos órgãos, dentre eles o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, que deveria ser reconhecido como protagonista nessa pátria do agronegócio.

A união e fortalecimento, mencionados anteriormente, tem permitido também a esses legítimos porta-vozes, aliviar a pressão da ideologia radical que rejeita perigosamente a influência das ciências naturais e espalha o mito que o modelo de produção vegetal/animal e o cardápio contemporâneo compreendem fatores de maior risco à saúde e a sobrevivência dos seres humanos.

Dessa maneira, a segurança percebida pelos consumidores domésticos e internacionais, traduz diversas oportunidades para as cadeias produtivas, aumento na geração de riqueza dos diversos elos interdependentes e valor incremental na transformação de grãos em carnes, mais qualidade e quantidade na disponibilidade interna de derivados, no aperfeiçoamento da pauta exportadora com manufaturados de maior valor agregado e na otimização do custo logístico.

Apesar da aflitiva instabilidade geopolítica e fragilidade sócio econômica contemporânea, nos conforta inferir que o invejável desempenho de um Brasil protagonista global na produção e exportação de gêneros agropecuários, continuará garantido, em boa parte pela inovação e contínuas melhorias implementadas pela cadeia de proteína animal, e graças ao entendimento das entidades que representam seus respectivos empreendedores.

edicao-9167-210334-ago15

Para visualizar a matéria na íntegra, clique sobre a imagem

FICHA DE AQUISIÇÃO

COMPÊNDIO BRASILEIRO DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL