O capitalismo imprimiu vigoroso desenvolvimento econômico e ao mesmo tempo ampliou a lacuna entre ricos e pobres e contribuiu para a continuidade da agressão ao meio ambiente. Esse período foi determinante para a maturação do conceito de desenvolvimento sustentável condicionado à ponderação simultânea de argumentos de cunho social, ambiental e econômico, modulados pela diversidade socioeconômica e geopolítica resultante do desenvolvimento da civilização.
Desde o pós-guerra a produção de alimentos aumentou 40%, por conta da revolução verde e dos recursos naturais mobilizados em abundância. A exploração insustentável desses recursos pode culminar na exaustão da biodiversidade e dos ecossistemas essenciais. Adicionalmente, no século 21 prevalece a coexistência da desnutrição e obesidade, fenômeno paradoxal capaz de sustentar a convicção de um mundo contemporâneo que “come mal”. Os famintos comem de menos, obesos comem demais e o que sobra é desperdiçado. Tragédia ou ironia, a conclusão é que ninguém come bem.
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Ariovaldo Zani
(médico veterinário, professor do MBA/PECEGE/ESALQ/USP, mestrado profissional/FZEA/USP)
Gabriel Zani
(FFLCH/USP)