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“Já a demanda pelas rações para camarões continua com forte potencial de crescimento, mas dependente e carente de ações prioritárias para investimento, custeio, pesquisa e biossegurança voltadas à atividade.”

A observação atenta ao desempenho da aquacultura brasileira permite reconhecer o sucesso alcançado por essa atividade industrial que, no ano passado, produziu mais de 800 mil toneladas de peixes e superou 100 mil t de camarões, segundo estatísticas da PeixeBR e da ABCC, respectivamente.

Considerando a alimentação dos peixes exóticos e nativos e dos camarões, de 2003 para cá, o consumo de rações industrializadas avança à taxa média de quase 10% ao ano. A avaliação retrospectiva que ultrapassa o horizonte temporal de uma década (de 2009 até 2020), baseada nas impressões e registros históricos que seguem, tenciona rememorar os porquês e os respectivos cenários naqueles exercícios passados.

Em 2009, a demanda por ração para organismos aquáticos avançava 17% e alcançava 380 mil t, revelando ritmo intenso da aquacultura industrial. A melhor distribuição de renda das famílias permitiu maior acesso aos produtos da piscicultura. A carcinicultura, por sua vez, demonstrou relativa reação somente no terço final daquele ano, por conta dos preços baixos do camarão que estimularam seu consumo, e cerca de 90% da produção foi consumida no mercado interno. Já em 2010, a demanda por ração para peixes foi de 345 mil t e crescimento de 15%, enquanto a carcinicultura incrementou 2,5% e consumiu 82 mil t de rações. Leia mais…

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COMPÊNDIO BRASILEIRO DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL