“Em linha com a sustentabilidade, DDG é cada vez mais popular nas dietas de bovinos pelo país”
Você já deve ter ouvido falar da sigla DDG, certo? Os grãos de destilaria têm despertado interesse do setor produtivo tanto por questões produtivas quanto econômicas.
Nesta reportagem, especialistas do tema compartilham conhecimentos, análises e visões acerca do potencial deste coproduto, derivado da produção de etanol de milho.
Um primeiro ponto levantado pelo CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani, versa sobre sustentabilidade. A crescente adição de derivados do processamento industrial nas dietas contribui com a segurança alimentar.
Além de reservar mais grãos para o abastecimento humano, amenizam o impacto ambiental, destaca Ariovaldo e acrescenta: “Reduzem a mobilização de insumos como defensivos, fertilizantes e diesel nas lavouras”.
Ainda com foco na sustentabilidade, o diretor de pesquisa e desenvolvimento de Produtos na Nutripura, Lainer Leite, reconhece essa como uma demanda latente por parte dos consumidores atualmente.
Ao mesmo tempo, esse anseio da sociedade é um dos fatores responsáveis pelo rápido crescimento e consolidação do DDG na produção animal.
Isso porque, o coproduto contribui positivamente em questões zootécnicas e também há um saldo positivo ambientalmente falando. “Na produção do etanol, teoricamente o DDG é um lixo e seria um problema. Felizmente o boi aceita muito bem esse ingrediente. Ou seja, conseguimos transformar esse descarte em um produto de alto valor biológico, que é a proteína animal”, analisa Lainer.
Ainda com foco na sustentabilidade, como bem lembra Ariovaldo Zani, a indústria do etanol de milho em si se destaca como exemplo de economia circular. “Se constitui como opção legítima para atendimento da crescente população global”, acrescenta o CEO do Sindirações.
De volta à alimentação, como sabemos, a agropecuária moderna assegura o abastecimento de maneira sustentável, todavia, há ainda uma certa confusão por parte da sociedade. “Existe uma visão de uma atividade inconsequente e perdulária, que converte cereais e oleaginosas em etanol e biodiesel, ao invés de alimentos humanos ou rações para animais”, contextualiza o executivo. Leia mais…
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Fonte: Revista feed&food