O relato mais antigo da história da humanidade descreve no livro de Gênesis 3:19 que “no suor do teu rosto comerás o teu pão, até que te tornes à terra…;”. A história comprova que ainda no antigo Ocidente Medieval o sustento era retirado de uma atividade essencialmente agrária, na qual a terra fornecia os produtos e os mantimentos necessários à sobrevivência da população que ali habitava e, dentre todos os pré-requisitos, a água era o fator mais importante para uma produção eficiente e, diante de sua escassez, o sustento proporcionado pelo cultivo era insuficiente ao povo que a partir dele sobrevivia.
Mais recentemente, há duas décadas, o planeta contabilizava aproximadamente 5,7 bilhões de habitantes e quase 800 milhões de famintos sem acesso à água potável. Hoje soma cerca de 7,3 bilhões de pessoas e provavelmente alcançará em 2050 o patamar de 9,4 bilhões, segundo o US Census Bureau (Washington/DC).
Estima-se que na metade desse século, essa humanidade demandará mais de 200 milhões de toneladas de carne de aves, aproximadamente “2050, UMA ODISSEIA NA ALIMENTAÇÃO” 140 milhões de toneladas de carne suína, e algo em torno de 100 milhões de toneladas de carne bovina, apetite voraz por proteína animal a ser saciado pelo incremento do Produto Interno Bruto, principalmente na China, Índia e nos Estados Unidos.