“Pois bem, apesar do cenário bastante adverso provocado pela Covid-19, é fato que, durante o primeiro trimestre, a produção de alimentos para animais resistiu bem ao “novo normal” e assegurou o necessário suprimento da cadeia produtiva e exportadora da proteína animal brasileira.”
Ainda em dezembro passado, tracionada pela demanda pecuária, a indústria de alimentação animal contabilizava significativo incremento, enquanto o otimismo contagiante justificava o prognóstico de mais um “próspero ano novo”. Pois bem, apesar do cenário bastante adverso provocado pela Covid-19, é fato que, durante o primeiro trimestre, a produção de alimentos para animais resistiu bem ao “novo normal” e assegurou o necessário suprimento da cadeia produtiva e exportadora da proteína animal brasileira.
O produtor de frangos de corte demandou 9,1 milhões de toneladas de rações de janeiro a março, um avanço de quase 4%, marca alinhada àquela prevista ainda antes da pandemia, ou seja, ancorada na percepção do consumo doméstico crescente e da continuidade da necessidade chinesa por proteína animal que continuaria mirando também a carne de frango. Apesar do cenário futuro apontar profunda depressão econômica, o auxílio emergencial, apesar de provisório, preferencialmente será gasto na compra de alimentos. Combinado ao fenômeno, o persistente déficit interno chinês pelas carnes pode manter o ritmo ajustado da cadeia produtiva brasileira, e em consequência assegurar avanço de 4% na produção de rações para frangos de corte durante o ano. O consumo de ovos foi intensificado em substituição às carnes. Em consequência, o crescente e contínuo alojamento de poedeiras, apurado no primeiro trimestre, demandou mais de 1,7 milhão de toneladas de rações, avanço da ordem de 5%, quando comparado ao mesmo período de 2019. A previsão é que a produção de rações para galinhas de postura contabilize 6,8 milhões de toneladas no corrente ano. Leia mais…
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