No final de fevereiro, a sociedade global indignada, assistia com profunda preocupação, aos eventos que deflagraram a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, cuja invasão, ainda no início, contabilizava mais de cem mortos e muitos feridos. A intensidade dos ataques contra o território e a população ucranianos, trouxe à memória as cenas de outros tristes e angustiantes conflitos passados ainda no século XX, e prestou fundamentar, mais uma vez, que a história em geral instrui apenas àqueles que realmente a compreendem.
É importante salientar que a tensão entre a Rússia e a Ucrânia remonta tempos de outrora e sua interpretação ordena regresso cronológico à segunda metade do século passado, momento caracterizado pelo enfraquecimento político, econômico e social da União Soviética e movido pela corrupção entre suas lideranças, diminuição dos investimentos em tecnologias, queda na arrecadação e na distribuição dos recursos, dentre outros.
Por sua vez, o Ocidente prosperava continuamente, afiançado pela relevante escalada tecnológica e industrial, distinção que durante a Guerra Fria viria garantir maior vantagem dos países capitalistas frente às repúblicas socialistas (Ucrânia, por exemplo).
O atraso tecnológico e a carência de recursos reinantes incentivaram o desejo pela separação e a busca por mais liberdade econômica e política e envolvia uma série de revoltas contra os líderes soviéticos, culminando com a queda do Muro de Berlim em 1989 e o fim da União Soviética, dois anos após, muito embora, vale ressaltar que os interesses estratégicos e geopolíticos continuavam latentes, à exemplo da anexação da região da Crimeia, desde 2014 sob o domínio russo.
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