“Aplicando razoável dose de otimismo, a previsão da indústria de alimentação animal brasileira é produzir nesse ano cerca de 68 milhões de toneladas de rações e mais 3 milhões de toneladas de sal mineral”
Ainda no final do ano passado, a expectativa era que em 2018 a indústria de alimentação animal avançaria no mínimo 3%. No entanto, o revés passou a se manifestar ainda nos primeiros meses, por conta do incremento no custo da alimentação pressionado pelos preços em alta dos grãos e por outros insumos importados e indexados ao câmbio, influenciado externamente pelo crescente conflito comercial global e aumento da taxa de juros nos Estados Unidos, e internamente por causa do grave buraco das contas públicas e da volatilidade, fruto das incertezas políticas provocadas pelas eleições.
A cadeia produtiva também foi surpreendida pela interrupção dos embarques de frango ao continente europeu e ao embargo russo, no final do ano passado, contra a carne suína brasileira. Em seguida, no final de maio de 2018, o Brasil presenciou a expressiva greve dos caminhoneiros. Tais fatores promoveram a modulação do desempenho da cadeia produtiva que resultou na contabilização de 32,6 milhões de toneladas, um retrocesso de 1,4% em relação à quantidade produzida de janeiro a junho do ano passado. Leia mais…