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Olho do dono (no cocho) é que engorda o boi!

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Ainda em 2011, o setor de alimentação animal para bovinos de corte produziu 2,7 milhões de toneladas de rações e 2,35 milhões de toneladas de suplementos minerais, período que confinou 2,8 milhões de cabeças e foi caracterizado pela modesta oferta de bois compensada pelo abate de mais fêmeas. Apesar dos relativos bons preços pagos ao boi gordo, o desembolso com alimentação representou 35% do custo do confinamento e diminuiu a rentabilidade do produtor. No ano seguinte, o fornecimento de rações retrocedeu mais de 5% e alcançou apenas 2,6 milhões de toneladas, em resposta à redução do número de animais alojados por causa do custo elevado da alimentação concentrada e da pressão sobre o preço da arroba motivada pelo mercado ofertado de animais, acentuado pela participação das fêmeas que representaram 42% do abate total.

Já em 2013, apesar da alimentação industrializada para o gado de corte representar, em média, 25% do custo de operação do confinamento e pesado menos no orçamento, a demanda retrocedeu e alcançou 2,52 milhões de toneladas. A constatação do boi magro e bezerro valorizados, combinada ao valor da arroba do terminado durante boa parte do ano, determinou relação de troca aquém da expectativa e desestimulou a reposição. Por sua vez, em 2014 a escassa oferta de bezerros e do boi magro valorizou a arroba e comprometeu a reposição do boi terminado. O clima atípico influenciou diferentemente a qualidade das pastagens nas diversas regiões produtoras, favoreceu a suplementação mineral e o consumo de rações, no entanto, o patamar de preço da carne bovina incomodou bastante o consumidor e as quantidades respectivas de sal mineral e ração demandados em 2014 alcançaram 2,43 milhões e 2,67 milhões de toneladas. Em 2015, o alto custo da reposição de boi magro e, sobretudo, o desajuste entre a oferta e demanda de bezerros, comprometeram a intensificação dos projetos de confinamento e semiconfinamento. O saldo frustrou as expectativas e redundou em 2,73 milhões de toneladas de rações e 2,5 milhões de toneladas de sal mineral demandados, apesar do câmbio bem mais competitivo, a abertura do mercado norte americano, Arábia Saudita, África do Sul e Iraque, a retomada dos embarques para o Japão e a China, além da ampliação para outros destinos tradicionais.

Enquanto isso, durante o ano de 2016, a oferta foi restrita por causa do retrocesso nos abates e redução no peso das carcaças, a arroba permaneceu valorizada e o patamar de preço incomodou bastante o bolso do consumidor, apesar da preferência nacional pela carne bovina. O custo alto da alimentação para os regimes de confinamento e recria/engorda e a dificuldade da reposição por causa do preço do bezerro, frustraram as expectativas e redundaram na demanda de pouco mais de 2,5 milhões de toneladas, praticamente a mesma quantidade demandada durante o ano de 2017. Ao longo de 2018, a produção de rações/concentrados para bovinos de corte alcançou 2,6 milhões de toneladas, sobretudo por conta da resiliência dessa cadeia produtiva que também foi profundamente castigada pela paralisação dos caminhoneiros. Apesar do esforço empenhado na recuperação do segundo ciclo de confinamento, a piora na relação de troca (boi gordo e bezerro) freou o ritmo durante o último trimestre. Leia mais…

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