A escalada do preço do milho, somada à subida do farelo de soja (notadamente no segundo trimestre), desmotivou a engorda de bois e a alimentação preparada do rebanho leiteiro, muito embora, os produtores de aves e suínos continuaram apostando no alívio do custo desses principais insumos até o final do primeiro semestre. Somadas às demais espécies animais, a demanda por rações industrializadas contabilizou 33,3 milhões de toneladas, ou avanço de 3,2%, quando comparado ao mesmo período (janeiro a junho) do ano passado.
O produtor de frangos de corte demandou 16,8 milhões de toneladas de rações, um crescimento de 4,2%, em resposta ao alojamento de pintainhos que cresceu aproximadamente 4% até junho e à vigorosa exportação de carne de frango, favorecida pelo câmbio e novas oportunidades globais. Decerto, o insuficiente alívio no custo de produção e a revalorização do Real, combinados à fragilidade do consumo doméstico, devem desestimular a intenção de alojamento, reduzir a produção de carne e consequentemente a demanda de ração durante o segundo semestre.
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