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Equilíbrio “químico”

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Qualquer sistema em equilíbrio representa um estado dinâmico no qual dois ou mais processos estão ocorrendo simultaneamente e na mesma velocidade, segundo os postulados científico-químicos. Abordando a química, per se, sua cadeia industrial contribui significativamente ao fornecer inúmeros insumos essenciais para manufatura de produtos de limpeza, medicamentos e até dos alimentos, afora as constantes inovações em materiais e tecnologias, voltadas aos plásticos, tintas e compostos avançados e cada vez mais sustentáveis.

A indústria química pesada (petroquímica, fertilizantes, cimento, por exemplo), opera instalações complexas e envolve reações em grande escala para produção em massa, enquanto aquela denominada química “fina” (farmacêutica, cosmética e alimentação) produz substâncias específicas de alto valor agregado, sob rigorosos protocolos de qualidade. Embora o Brasil importe uma quantidade significativa de produtos químicos para atender à demanda interna, essa dependência de insumos estrangeiros constitui motivo de preocupação porque qualquer hipotética interrupção no fluxo das remessas e volatilidade do câmbio vai comprometer sobremaneira a produção dos produtos acabados, comprometer o abastecimento local (fator inflacionário) e fragilizar a pauta exportadora (balança comercial).

Aliás, ainda em 2011, o Sindirações, atento à potencial ameaça, desenvolveu em parceria com o então Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior/MDIC, o estudo de prospecção e viabilidade técnica e econômica destinado à implantação do parque produtivo nacional de aditivos da indústria de alimentação de animais de produção (Convênio no. 046/2011/MDIC), uma vez que a totalidade das vitaminas hidro e lipossolúveis, alguns dos aminoácidos essenciais, dentre outros, não era produzida no Brasil, nem sequer nos países parceiros do Mercosul.

Além da crescente demanda por fármacos e cosméticos impulsionada por tendências de saúde e bem-estar, a vigorosa cadeia produtiva de proteína animal brasileira, fornecedora de ovos e lácteos e das carnes bovina, suína e de aves que alimenta os consumidores domésticos e abastece tantos outros clientes mundo afora, já consome compulsoriamente centenas de milhares de toneladas das misturas de ADITIVOS (nutricionais, zootécnicos, tecnológicos, sensoriais e anticoccidianos), que constituem 4% da movimentação financeira das matérias-primas empregadas.

Apesar de tentadora oportunidade de exploração comercial, lamentavelmente ainda perdura aquele gargalo estratégico, revelando a necessidade de encontrar meios eficientes de incentivo governamental (linhas de financiamento, redução da carga tributária, segurança jurídica e desburocratização regulatória) para que os empreendedores venham encarar os desafios do ambiente de negócios e invistam na química fina local para produção dos aditivos, ou seja, dos amplificadores da produtividade pecuária e mitigadores da poluição ambiental. Leia mais…

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COMPÊNDIO BRASILEIRO DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL