Entidade reforça que o crescente aumento da mistura do biodiesel ao combustível fóssil vai incrementar o esmagamento doméstico da soja e disponibilizar mais farelo, impulsionando o agronegócio brasileiro
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações expressou apoio ao relatório do projeto de lei do Combustível do Futuro (PL 4.516/2023), apresentado esta semana. Junto com outras organizações do setor, o Sindirações assinou um manifesto que foi entregue para o Ministro da Agricultura, Carlos Fávaro.
Segundo Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, caso seja aprovado, o PL pode impulsionar o agronegócio, além de ser um avanço significativo para a transição energética no Brasil. “Oportuno ressaltar que o crescente aumento da mistura (14%, já nesse ano) do biodiesel ao combustível fóssil vai incrementar o esmagamento doméstico da soja, e sobretudo, disponibilizar mais farelo (Associação Brasileira da Indústria de Óleos Vegetais/ABIOVE estima produção total de 41,7 milhões de toneladas). Além disso, a produção de 6 milhões de litros de etanol (prevista pela União Nacional do Etanol de Milho/UNEM), pode vir a consumir até 14 milhões de toneladas do milho e, em contrapartida, devolver razoável fração (pouco mais de 30% são grãos secos de destilaria/DDG) destinada à alimentação animal”.
O manifesto reforça o potencial que o Brasil possui “para liderar a transição energética lastreada em fontes de energia renovável e de baixo impacto ambiental”. O Sindirações assinou o documento em conjunto com outras 26 entidades ligadas ao agronegócio e aos setores de bioenergia e biocombustíveis.
Fonte: Sindirações