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Garantindo o “leitinho” das crianças!

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A melhora climática e de pastagens, o maior interesse do consumidor e a queda no custo da alimentação dos rebanhos compensou parte do retrocesso e a demanda culminou em 6 milhões de toneladas de rações.

Em 2012, a indústria de alimentação animal produziu 4,8 milhões de toneladas de rações para bovinocultura leiteira, resultado da tendência do pecuarista em reduzir investimentos na atividade na tentativa de melhorar sua margem bruta, por causa do alto custo da alimentação com concentrado e dos baixos preços pagos pelo leite. Naquela época, a limitação na oferta de leite foi intensificada também em virtude da estiagem que abateu as regiões Sudeste e Centro-Oeste e o final da safra na região Sul. Por sua vez, em 2013, foram produzidas 5,6 milhões de toneladas de rações, um avanço de notáveis 17% na demanda da bovinocultura leiteira, uma vez que o produtor desembolsava menos na nutrição do rebanho por conta do alívio no preço do milho e da soja. Essa recuperação do poder de compra permitiu à atividade retomar o investimento na alimentação tecnificada, no entanto, o incremento de produtividade foi insuficiente para atender a demanda dos laticínios, e em consequência, os preços do leite pagos ao produtor seguiram trajetória ascendente e alcançaram os maiores valores já registrados. Contudo, esse patamar elevado sofreu rejeição do consumidor e o efeito sazonal de maior oferta de leite no último trimestre pressionou os preços e conteve de alguma forma o apetite pelas rações e concentrados.

Já em 2014, os fatores climáticos afetaram sobremaneira as pastagens em algumas bacias leiteiras, enquanto em outras o excesso de chuvas prejudicou a captação. Contudo, os bons preços pagos ao produtor de leite permitiram maiores investimentos na alimentação preparada na fazenda, atividade também estimulada pelo alívio na cotação do milho e farelo de soja, utilizados nos concentrados energéticos fornecidos pela indústria. A demanda por ração alcançou 5,9 milhões de toneladas, apesar do enfraquecimento dos preços dos lácteos e estoques elevados no atacado e varejo. No ano seguinte, ou seja, em 2015, a cadeia de distribuição demonstrou mais cautela e não acumulou estoques de leite e derivados, por conta do enfraquecimento da demanda. O custo para produzir leite seguiu em alta, por conta do aumento da energia elétrica, combustíveis, fertilizantes e outros insumos cotados em dólar. A diminuição do preço do leite pago aos produtores corroeu as margens de lucro e forçou muitos deles a secar as vacas com antecedência para redução dos custos e melhorar a produtividade. Além disso, fatores climáticos sazonais (estiagem, baixa temperatura e luminosidade) também contribuíram para o enxugamento da produção que abateu a produção de rações para gado leiteiro que retrocedeu 1% e somou 5,8 milhões de toneladas.

Os laticínios encontraram grande dificuldade na captação da matéria-prima e enfrentaram forte concorrência em 2016, justificada pela oferta enxuta de leite cru e desestimulada principalmente por causa do alto custo dos fertilizantes, combustíveis, e do milho e soja utilizados na alimentação das vacas em lactação. Outrossim, os preços recordes pagos pelo leite animaram os produtores e favoreceram a reintrodução da tecnologia e a retomada culminou na demanda de 5,6 milhões de toneladas de rações, apesar dos pastos parcialmente recuperados pelas chuvas sazonais. Apesar dos efeitos favoráveis do clima e do alívio no custo dos grãos utilizados na alimentação das vacas em lactação durante o ano de 2017, a produção de leite caiu nas principais bacias leiteiras e determinou alguma concorrência entre os laticínios na captação do leite cru para recomposição dos estoques no varejo. Além disso, a concentração da atividade em empreendimentos de grande porte melhorou substancialmente a produtividade por causa da qualidade da nutrição empregada. Apesar de inoportuno, o incremento nas importações de lácteos limitou os ganhos no preço do leite e estimulou o consumo no final da cadeia, favorecendo assim a retomada na demanda das rações que contabilizou 6 milhões de toneladas. Leia mais…

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COMPÊNDIO BRASILEIRO DE ALIMENTAÇÃO ANIMAL