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Pecuária deve estar atenta às exigências ambientais para ser ainda mais competitiva

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Ariovaldo Zani fala sobre o potencial do Brasil na segurança alimentar e energética do mundo e propõe reflexão para as contribuições do setor no controle do aquecimento global

A inter-relação entre o mercado de nutrição e as cadeias produtivas de proteína animal foi o tema da palestra de abertura do 11º Simpósio Brasil Sul de Bovinocultura de Leite (SBSBL), nesta terça-feira (8). O evento, junto da 6ª Brasil Sul Milk Fair, acontece até esta quinta-feira (10), no Centro de Cultura e Eventos Plínio Arlindo de Nes, em Chapecó (SC).

O médico veterinário e presidente do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações), Ariovaldo Zani, abordou as oscilações e a dinâmica do preço dos principais insumos para alimentação animal. Ele ainda discutiu os impactos da inflação, da desvalorização cambial, da pandemia e da guerra entre Ucrânia e Rússia sobre a indústria de rações, estabelecendo o elo entre a nutrição animal e seu reflexo em toda a cadeia produtiva.

Zani destacou a evolução nos custos de grãos e a fraqueza do Brasil em relação à capacidade de armazenamento. “Há uma insistência de várias entidades que tratam dos interesses da pecuária brasileira para que haja um mecanismo oficial de previsibilidade para que o setor possa entender o panorama das exportações de grãos e consiga se abastecer”, complementou.

Ariovaldo Zani, abordou as oscilações e a dinâmica do preço dos principais insumos para alimentação animal. Foto – divulgação

Sobre o papel do agro brasileiro para atender às demandas mundiais, o médico veterinário afirmou que o país se estabeleceu como grande celeiro produtor e solucionador em relação à segurança alimentar e energética, tendo um papel decisivo nessas áreas.

Ele ainda alertou para as preocupações ambientais, sobretudo dos mercados mais exigentes, como os países europeus. “O Brasil é o grande fornecedor de alimentos. Países são dependentes da nossa oferta, mas criam condições ainda mais complicadas para que nosso produto adentre suas fronteiras”, relata. Por isso, o desafio da pecuária, bem como de toda a cadeia produtiva, é traçar pontos fracos, fortes e buscar oportunidades.

Na avaliação de Zani, é preciso contextualizar o momento atual, a preocupação com a mitigação do aquecimento global e buscar alternativas e inovações tecnológicas para que a pecuária seja sustentável. “Temos vantagens enormes por conta da matéria-prima abundante que há no Brasil, nosso clima, capacidade de mão de obra, áreas de pesquisa importantes. Precisamos convergir todo esse conhecimento e experiência para que nosso país seja de fato a solução da segurança energética e alimentar mundial”, concluiu.

 

Fonte: Nucleovet

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