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Produção de rações cresce menos do que o esperado pelo setor

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Produção de rações cresce menos do que o esperado pelo setor; proteínas animais mais exportadas tiveram melhor demanda por nutrição

Rações destinadas a suínos, aves e bovinos de corte registraram aumento no volume, enquanto para aves poedeiras e vacas leiteiras houve recuo

A produção de rações no Brasil, não só aquelas voltadas aos animais que fazem parte do agronegócio, como suínos, bovinos e aves, mas englobando aquicultura e setor pet, cresceu 1,3%, segundo balanço do O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal (Sindirações). De acordo com o CEO da entidade, Ariovaldo Zani, no início de 2022 a previsão de aumento no volume produzido em relação a 2021 era de 3,5%, mas devido a adversidades ocorridas ao longo destes 12 meses, como a guerra entre Rússia e Ucrânia, por exemplo, reduziu o número. “Consideramos este crescimento, mesmo sendo menor que o esperado, positivo, já que em certo momento de 2022 acreditamos que haveria até um retrocesso na produção de rações”, disse Zani.

O CEO do Sindicato aponta ainda que, entre os setores do agro que adquirem rações, foram mais demandantes dos produtos aqueles que resultam em proteínas mais exportadas, como carne de frango, suína e bovina. Rações para aves poedeiras e vacas leiteiras, por exemplo, tiveram queda na produção.

Um dos pontos destacados por Zani é a questão do custo de produção das rações, principalmente envolvendo milho e farelo de soja. Ele toma como exemplo a ração para aves de corte, que entre 2015 a 2019 tinha um preço médio de R$ 1.030,00 a tonelada, e que em 2022 passou para R$ 2.300,00 a tonelada, incremento de 120%.

Por: Letícia Guimarães


Fonte:
Notícias Agrícolas

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