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A soja, reconhecida como a principal fonte proteica e de óleo, é majoritariamente produzida (cerca de 80%) nos Estados Unidos, Brasil e Argentina, nações tradicionalmente consideradas celeiros do abastecimento global. Por sua vez, o acirramento dessa tamanha competição, vem incentivando associações representativas a intensificar campanhas de valorização da própria oleaginosa e comunicar hipotética superioridade na comparação com as demais.

Os produtores e exportadores americanos, por exemplo, costumam esmiuçar o regulamento brasileiro em vigor no tocante à presença de grãos fermentados, ardidos, queimados, mofados, germinados, imaturos, chochos, esverdeados e danificados, e asseverar que os folgados limites de tolerância permitidos, tendem influenciar negativamente o aproveitamento nutricional dos aminoácidos e ácidos graxos, por parte dos animais monogástricos alimentados com os respectivos derivados (farelo, óleo degomado, soja integral desativada ou extrusada) oriundos daqueles grãos avariados.

A afirmação encontra embasamento científico quando são consideradas as características do metabolismo digestivo de aves, suínos, peixes, cães e gatos, já que os grãos de soja com diferentes defeitos, danificados pelo calor, mal desenvolvidos ou atacados por insetos e/ou submetidos a sub ou super processamento, resultarão proteínas e lipídeos de baixa absorção, à exemplo de estudos realizados no Brasil (Grãos de soja fermentados, ardidos e queimados: Implicações nas frações lipídica, proteica e bioativos; Dissertação de Mestrado, Adriano Hirsch Ramos, UFPEL 2019).

Em complemento, vale destacar que os processos de digestão e absorção dos nutrientes diferem substancialmente entre animais de classificação zoológica diversa. No caso dos ruminantes, as eventuais perdas nutricionais podem ser relativizadas por conta da ação dos microrganismos que sintetizam novos compostos nutritivos. Ou seja, os fungos, bactérias e protozoários se nutrem do alimento ingerido e resultam ácidos graxos de cadeia curta (já absorvidos no próprio rúmen), novas proteínas/aminoácidos e vitaminas que apascentam o animal, afora a digestão convencional no abomaso e intestino delgado daquela porção do alimento não atacada pelos microrganismos.

Levando em conta que a alimentação de aves e suínos perfazem mais de 80% do farelo de soja consumido no Brasil é salutar conferir que quando comparado às amostras dos concorrentes, nosso produto apresenta apropriado valor nutricional para frangos de corte e contribui decisivamente na competitividade internacional frente ao seu maior concorrente comercial (EUA), ou seja, o desembolso com a nutrição representa, em média, 80% do custo total de produção no Brasil, percentual que pode incrementar, no caso do uso dos derivados da soja de padrão inferior. Leia mais…

Para ler a matéria na íntegra, clique sobre a imagem.

Confira essa e outras notícias da edição nº 187 da Revista feed&food, clicando aqui!

 

Fonte: Revista feed&food – n.º 187

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