O agronegócio brasileiro exportador, por sua vez, segue com a competitividade favorecida pelo câmbio que incrementa o faturamento em moeda nacional
De acordo com as previsões do International Grain Council (Market Information/Supply & Demand – 2020, June), a oferta global de cereais no exercício 2019/2020 poderá alcançar quase 2,8 bilhões de toneladas (colheita de aproximadamente 2,1 bilhões somada às 620 milhões oriundas dos estoques remanescentes do exercício anterior), enquanto a demanda poderá aproximar-se dos 2,2 bilhões, resultando no inventário de passagem de 615 milhões para a temporada 2020/2021. Já o levantamento para a mesma safra, elaborado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos/USDA (World Agriculture Supply and Demand Estimates – 2020, July), prevê oferta de 2,7 bilhões de toneladas de cereais e estoque de passagem resultante de 609 milhões de toneladas.
A despeito dos mínimos desvios apurados nos relatórios, justificados pela grandeza da contabilidade dos variados cereais, o suprimento assegura abastecimento suficiente das cadeias produtivas, sustentado pela colheita de aproximadamente 1,1 bilhão de toneladas de milho e 337 milhões de toneladas de soja. No caso do farelo de soja, o estudo norte americano prognosticou oferta, beirando 239 milhões de toneladas. A agricultura brasileira contribuiu com mais de 100 milhões de toneladas de milho e 120 milhões de toneladas de soja (CONAB – Safra 2019/2020 – 10º Levantamento), cujo esmagamento redundou em quase 35 milhões de toneladas de farelo (Estatísticas ABIOVE).
A cadeia produtiva de proteína animal global deve consumir 707 milhões de toneladas de milho e 238 milhões de toneladas de farelo de soja, inventário que pode resultar na passagem para o exercício 2020/2021 de aproximadamente 312 milhões de toneladas de milho e 10 milhões de toneladas de farelo de soja (respectivamente 24% e 3,2% da demanda global em 2019/2020). Leia mais…
Como um vetor de transferência tecnológica, as cooperativas agropecuárias vêm gerando oportunidades para os pequenos e médios produtores.
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