“É importante salientar que inúmeros fatores modulam o desempenho do setor e, por enquanto, prevalece a perspectiva de alívio no preço dos principais insumos da alimentação animal”
O Sindirações divulgou a prévia do setor de rações e concentrados em 2023, com a produção total atingindo 20,5 milhões de toneladas no primeiro trimestre do ano, montante praticamente equivalente àquele alcançado no último trimestre do ano passado. Em 2022, o setor havia avançado 1,3% e o cenário projetado para esse ano corrente é de pouco mais de 2%, ou seja, algo próximo a 84 milhões de toneladas.
O desempenho apurado no período supramencionado resultou do menor ritmo das cadeias produtivas de bovinos de corte e de leite, à relativa estabilidade na produção de suínos e frangos de corte, muito embora razoável avanço fora observado nos segmentos de aquacultura, poedeiras e pet food. Contudo, importante ressaltar o incremento de 4,6% quando o montante é comparado às 19,6 milhões de toneladas de rações produzidas de janeiro a março de 2022.
A perspectiva anual continua prevendo crescimento de aproximadamente 5% na categoria dos alimentos para cães e gatos, influenciada sobremaneira pelo fenômeno da humanização e apego afetivo dos tutores, e também na demanda de rações determinada pela suinocultura e aquacultura, com avanço da ordem de 4% e 9,7%, respectivamente.
É importante salientar que inúmeros fatores modulam o desempenho do setor e, por enquanto, prevalece a perspectiva de alívio no preço dos principais insumos da alimentação animal. Apesar do otimismo diante da robusta safra, é importante acompanhar a desenvoltura da colheita do milho porque a safra ainda não está livre de sofrer com eventuais intempéries climáticas ou proliferação de pragas, além dos conhecidos transtornos gerados pelos gargalos de armazenagem e escoamento, muito embora, a maioria dos observadores aposte que a pecuária não venha ser atormentada pela escassez. Leia mais…
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Fonte: Revista feed&food
