CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani, participou do Painel II do Congresso, que teve como tema as “Mudanças climáticas e modelos de produção agrícola”
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações participou do XXI Congresso Brasileiro do Ministério Público de Meio Ambiente, que em 2023 trouxe como tema o “Meio Ambiente e Atividades Econômicas: instrumentos positivos e a atuação do Ministério Público”. O Congresso é realizado pela Abrampa – Associação Brasileira dos Membros do Ministério Público de Meio Ambiente.
Presente no Painel “Mudanças climáticas e modelos de produção agrícola”, Ariovaldo Zani, CEO do Sindirações, apresentou como o Brasil tem firmado compromissos de ordem pública e privada no contexto ambiental internacional, exemplificou iniciativas de cooperação global entre o setor produtivo brasileiro, a Embrapa e a FAO e, ressaltou o esforço da indústria na recuperação das centenas de milhares de toneladas de embalagens pós-consumo em conformidade com o regulamento de logística reversa vigente. Finalmente, o executivo reforçou o papel protagonista que o Brasil detém na produção e exportação de gêneros agropecuários através da inovação e do robusto potencial energético renovável, necessário ao combate dos indesejáveis efeitos das alterações climáticas.
“Temos uma agricultura sustentável e que bate recordes de produção. É a maior agricultura regenerativa do mundo. Os sistemas em integração (Lavoura Pecuária Floresta/LPF, dentre outras), o plantio direto, a fixação biológica do nitrogênio, as florestas plantadas, a recuperação de pastagens degradadas e o tratamento dos dejetos animais adotados no Brasil, fazem parte do invejável Plano Setorial para Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária com vistas ao Desenvolvimento Sustentável (ABC+), e constituem o conjunto de escolhas mais calibrado contra as inevitáveis consequências. Trocando em miúdos, um desenvolvimento econômico que não seja verde não é sustentável, assim como uma transição que não seja justa também não é. Ignorar a correlação entre os sistemas alimentares e as desigualdades socioeconômicas e a pobreza persistente é hipocrisia, assim como o proselitismo radical que aponta solução única para a sustentabilidade dos sistemas alimentares por imposição de modelos alheios às realidades locais”, abordou Zani.
O Painel teve também a presença do Secretário de Estado de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul, Jaime Elias Verruck; do Gerente de Economia da Biodiversidade da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, André Rocha Ferretti; e do o Promotor de Justiça do MPRJ, Vinicius Lameira.
Fonte: Sindirações