Sindirações, nasceu, o mercado experimentava um crescimento nos negócios, assistia ao boom das tecnologias e o surgimento de segmentos específicos. O ano era 1953 e, desde então, o sindicato se manteve fiel aos seus compromissos e ao seu papel no setor: ser um legítimo porta-voz da indústria. A partir de diversos esforços e diálogos constantes ao longo dos anos, a lista de associados ganhou novas proporções e, hoje, reúne aproximadamente 140 empresas – número que representa cerca de 90% do mercado nacional de produtos destinados à alimentação animal.
O Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal – Sindirações marcou presença no V Seminário – Desafios da Liderança Brasileira no Mercado Mundial da Soja, realizado nos dias 19 e 20 de setembro na sede da EMBRAPA SOJA, em Londrina (PR). Representado por Bruno Caputi, coordenador de assuntos regulatórios e qualidade, o Sindirações é coorganizador do evento desde a sua primeira edição, juntamente como outras entidades representativas da cadeia da soja como a ACEBRA, ABIOVE, ANEC, ASCB, OCB e a própria EMBRAPA.
Ariovaldo Zani foi recentemente entrevistado pela revista digital europeia All About Feed, onde compartilhou informações valiosas sobre a indústria no Brasil.
Ele destacou que o setor de ração animal no Brasil viu um aumento de mais de 60% na produção desde 2010 e tem potencial para crescer outros 25% na próxima década. Embora o ritmo de crescimento tenha diminuído, ele ainda é significativo e está alinhado com a demanda nacional e global por proteína animal brasileira.
É justo reconhecer que os europeus tem ocupado o pódio de proposição de iniciativas para mitigação dos indesejáveis efeitos resultantes das modificações climáticas. O ambicioso “European Green Deal”, por exemplo, estabeleceu a meta de redução de 55% nas emissões dos gases de efeito estufa até 2030 (comparadas àquelas emanadas ainda em 1990) e, sobretudo, a reversão completa até 2050, vislumbrando assim o reconhecimento de futuro emissor neutro.
Você já deve ter ouvido falar da sigla DDG, certo? Os grãos de destilaria têm despertado interesse do setor produtivo tanto por questões produtivas quanto econômicas. Nesta reportagem, especialistas do tema compartilham conhecimentos, análises e visões acerca do potencial deste coproduto, derivado da produção de etanol de milho. Um primeiro ponto levantado pelo CEO do Sindirações, Ariovaldo Zani, versa sobre sustentabilidade. A crescente adição de derivados do processamento industrial nas dietas contribui com a segurança alimentar.
O Sindirações anuncia a chegada de três novos associados: Arla Foods Ingredients Group; PA Aromatics Flavor do Brasil; e o Reino das Aves, que agora fazem parte da entidade para a evolução e o desenvolvimento do setor. No total, o Sindirações conta com mais de 90% das empresas responsáveis pela produção nacional de insumos para alimentação animal, ampliando ainda mais a cobertura dentro do agronegócio brasileiro.
Com o alto custo do milho e do farelo de soja, principais insumos da ração para aves e suínos de produção, produtores e profissionais da avicultura e suinocultura estão em busca de alternativas para garantir a alimentação dos animais. E uma solução pode estar nos cereais de inverno, como trigo, aveia, centeio, cevada e triticale.
É patente que a inteligência artificial/IA já contribui decisivamente com o agronegócio, melhorando a eficiência, a produtividade e a lucratividade, auxiliando os produtores a tomar decisões baseadas em dados, otimizando o gerenciamento das culturas, prevendo padrões climáticos e surtos de doenças e simplificando o gerenciamento da cadeia de suprimentos, através da análise de dados sobre demanda, produção e distribuição para otimização do fluxo de mercadorias, minimização do desperdício e redução das emissões.
No contexto global, o desenvolvimento político, econômico, social, ambiental e tecnológico atua como estímulo à sociedade contemporânea no sentido de inovar diante da complexidade e incerteza presentes e resultantes de um mundo altamente interconectado, que passa por profundas transformações, cada vez mais rápidas. Esses fatores, logicamente, impactam no agronegócio e na produção de alimento. Identificar tais demandas, analisar e compreender são atitudes fundamentais para o setor seguir no curso da evolução.
O desafio é encontrar o equilíbrio entre a segurança alimentar e o cuidado com o meio ambiente, já que as práticas agropecuárias influenciam a sustentabilidade do planeta, assim como as necessárias medidas para mitigação das emissões comprometem os sistemas alimentares que abastecem os mais pobres.